Ela precisou tomar banho de rio e foi para a cabana se esquentar, mas quando chegou, lá estava o inquisidor esperando por ela
Levanto os olhos, confusa, entregue. Não sei o que fazer, não sei como reagir, mas também não quero que ele pare.
Ele me encara de volta, os rostos tão próximos que nossas respirações se misturam. Consigo ver cada detalhe: os cílios longos, a pinta no canto da boca, os lábios entreabertos. E quando um sorriso se forma, lento, arrogante, minha pele queima.
— Já irá implorar? — murmura no meu ouvido, com aquele tom baixo que vibra no meu pescoço. — Não precisa ter pressa, eu tenho muitas formas de te torturar ainda. — E morde minha orelha, me arrancando um novo gemido.
— Me torturar? — Pergunto num sussurro trêmulo, sem conseguir esconder o arrepio que me percorre quando ele aperta ainda mais meu mamilo.
Em vez de responder, ele me levanta pela bunda com as duas mãos grandes e firmes. Sinto os dedos dele me abrindo, o toque invasivo e preciso ao mesmo tempo em que encaixa seu quadril entre minhas pernas, quente, rígido, exigente.
É a segunda vez que sinto isso, a fricção entre nós, esse atrito delicioso e frustrante que me deixa à beira de algo que nem sei nomear.
Ele me segura com mais força, como se dissesse sem palavras que não vai me deixar escapar. Não quero pensar em julgamento, nem em pecado, nem na manhã seguinte, eu quero só isso.
Sou sentada na cama com firmeza e ele tira minha capa, deixando o tecido escorregar pelos meus ombros como se estivesse me despindo com os olhos. Tento desviar o olhar, mas ele segura meu queixo com a mão quente.
— Olhe pra mim. — Ordena com a voz rouca. — Grave meu rosto, quero que se lembre bem quem é que vai te fazer gozar até desmaiar essa noite.
E eu olho, ao mesmo tempo com medo e com ansiedade.
Estou nua e ele me encara como se eu fosse um banquete servido apenas para ele. Os olhos percorrem cada centímetro do meu corpo como se já me conhecessem. Não há hesitação, só desejo puro e dominador.
Tento cobrir os seios por reflexo, me sinto envergonha e tento cobrir meu corpo, não sei como estou, talvez mais magra do que gostaria, mas nunca pensei muito em como me pareço como mulher para um homem, mas então ele segura meus pulsos no mesmo instante.
— Tira essas mãos. — a voz grave, firme, colada à minha boca. — Eu disse que quero ver tudo.
Solto um suspiro trêmulo, o rosto queimando, crio coragem e tiro as mãos, ele me encara, sem dizer nada por uns segundos, observando cada detalhe.
— Perfeita… — Ele rosna, e há uma excitação quase cruel no tom.
Ele deita sobre mim, seu corpo quente e rígido me afunda na cama, me prende. Uma das mãos aperta meu seio com força, o polegar girando sobre o mamilo até deixá-lo duro, sensível, latejando. A outra desce pela minha lateral, abrindo caminho.
Seus dedos alcançam minha coxa, a abrem com firmeza. E então ele para, me olhando como se me quisesse ainda mais pelo jeito que me estremeço só com o toque.
— Já está molhada pra mim? — sussurra, roçando os dedos entre minhas pernas, provocando com a ponta.
Solto um gemido curto, incapaz de esconder. Ele desliza com firmeza, pressionando com movimentos circulares, lentos, precisos. A tensão sobe em ondas, meu quadril se mexe por instinto, buscando mais.
— Isso… assim. — Ele morde meu queixo, a respiração quente contra minha pele. — Vai implorar antes do que imagina.
A forma como ele toca me deixa completamente à mercê. Ele brinca com o clitóris, alternando pressão e velocidade como se soubesse exatamente até onde me levar sem me deixar passar do limite.
— Ah… — gemo, arqueando o corpo, desesperada pelo que ainda nem começou.
— Gosta disso? — murmura, enfiando dois dedos de uma vez com naturalidade.
Eu me esforço para não responder, não posso deixar ele perceber que já estou completamente entregue desse jeito. Ele sorri, um sorriso satisfeito, como um predador que acabou de sentir o cheiro da sua presa.
— Por quanto tempo conseguirá resistir? _Sorri lambendo o canto de meus lábios. _Isso só me faz te querer ainda mais. _Fala com a voz rouca.
Me sinto pulsar nos dedos dele, e é quase insuportável o quanto ele faz minha pele se arrepiar, descendo e me beijando devagar. Então ele começa a sugar meu mamilo com fome, puxando com os dentes, lambendo, deixando a pele marcada e sensível.
— Tão perfeita… Tão doce.
As mãos dele continuam firmes, exigentes. Quando ele volta a descer, deslizando os lábios e a língua pela minha barriga, meu corpo inteiro treme.
Ele olha para mim entre as minhas pernas abertas, os dedos afastando minhas coxas com possessividade, e sorri como se tivesse vencido uma guerra.
— Vai implorar pra eu não parar.
Nesse momento ele começa a me chupar, me sinto estranha, constrangida, uma sensação que nunca experimentei antes, mas ao mesmo tempo p tesão só aumenta e o prazer me faz sentir frios na barriga de tão intenso.
— Não acredito no quanto você é gostosa.
— Não… para… — murmuro, os olhos revirando.
Ele me domina com a língua, com os dedos, com os gemidos baixos que deixa escapar entre uma provocação e outra. A boca dele é quente, molhada, precisa. Ele chupa como se estivesse me punindo e eu quero mais.
— Você nasceu pra isso… — ele rosna entre as pernas, me encarando. — Pra ser fodida desse jeito por mim.
— Assim… — deixo escapar, surpresa comigo mesma, com a voz falha de tanto prazer.
Ele levanta o rosto, os lábios molhados de mim, os olhos cheios de promessas sujas.
— Ainda não. — Ele se levanta, tirando a roupa. O corpo dele parece uma estátua perfeita.
Ele arranca a batina com a mesma impaciência com que me despiu. Os músculos tensos, o peito arfando, o olhar preso em mim como se eu fosse algo que ele esperou tempo demais para ter.
O olhar dele desce, e vejo o sorriso surgir no canto da boca. Ele sabe o que estou olhando.
— Olha como você me deixou. — Ele diz, a voz rouca, quase grave demais. — Eu nem preciso te chupar pra isso, só de sentir o calor da sua pele eu já fico assim.
Não respondo, nem conseguiria. Só consigo olhar pra ele duro, grosso, latejando, vermelho de tanto desejo. É intimidador e viciante, meu corpo inteiro pulsa só de imaginar ele dentro de mim.
— Tá com medo? — Ele provoca, começando a se tocar lentamente na minha frente, como se estivesse me provocando de propósito, me mostrando o que ainda não me deu. — Não precisa, eu não vou te machucar… muito.




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